Espírito de Natal por Angela Ceschim

Espírito de Natal por Angela Ceschim

Marcadores: Reflexões

"O Natal me faz pensar no aspecto psicoemocional é claro, da existência de Jesus.

Muito embora ela seja um fato descrito de maneira idêntica em várias regiões do mundo, o significado e o sentimento que cresce a partir da concepção de cada um a esse respeito, nos faz entender que seja qual for o fato, somos nós quem decidimos que importância ele terá.

Há quem acredite na vinda de Jesus ao mundo material para suavizar as relações humanas. Há quem considere sua história, mais uma ilusão de pessoas carentes de um evento místico no qual se apóiem emocional e psicologicamente. Há quem conceba Jesus como alguém que transcende a toda forma acanhada de avaliar a magnitude do nosso relacionamento com Ele!

Talvez estejamos um tanto equivocados quanto às nuance e detalhes íntimos da sua existência, dos dados cronológicos, das localizações geográficas dos acontecimentos, das terminologias e traduções para os relatos a seu respeito, mas independente disso quem sente Jesus – por que não se trata de acreditar – o faz com base em fatores subjetivos demais para o alcance de alguns. Quem sente Jesus não necessita fazer “fio terra”. A ligação acontece a despeito da racionalidade e acima das constatações históricas.

Particularmente jamais falaria Dele como uma crença! Quando a gente ama não pergunta se acredita ou não na existência do amor ou da pessoa amada... Só ama e pronto!

É assim com Ele, ou melhor, é infinitamente mais que isso, pois nosso envolvimento nessa relação extrapola toda e qualquer consideração que a intelectualidade humana possa elaborar.

É um sentimento eterno – na acepção mais pura da palavra - intuitivo, gratuito, inumerável e bom... Muito bom!!!

Para se acreditar em algo basta que as explicações e provas sejam convincentes, na medida do entendimento de cada um. Acreditamos na força da ciência, na capacidade humana, na evolução dos símios, no “OVNI”, na salvação dos pecadores, em políticos virtuosos, na efetividade dos genéricos, em policiais íntegros, na redenção do planeta e até nas partículas de extra-limpeza do sabão em pó... Mas Jesus a gente “sente”!

Por isso talvez a melhor forma de comemorar o Natal, seja refletindo sobre a gratuidade desse sentimento tão intenso e a possibilidade de expandir sua área de influência. Para que a gente ame dessa forma despretensiosa e intuitiva, todos os que caminham ao nosso lado!"

Feliz Natal para quem “sente”, para quem acredita... E para quem não acredita também!!!

Um abraço de fundir almas...

Namastê. Angela