Fora do Costume e da Convenção

Quem hoje viva na aurora dos tempos da maturidade sabe que, a vida é feita pelos aspectos duais da realidade: bem e mal, amor e ódio, certeza e dúvida, dia e noite, calor e frio, alegria e tristeza, saúde e doença, ação e omissão, e que ambos são aspetos diferentes da mesma energia.

Conscientes destes aspectos diferentes da mesma energia que, simplesmente é e está, haverá sempre uma escolha, a qual cabe a cada SER optar, porém é necessário discernir e, antes de tudo, auto questionar: “o que eu quero SER?” e por que eu quero SER?”e “Quais destes aspectos quero nutrir?”.

Sócrates já dizia que possuía “uma libertação divina da alma do julgo do costume e da convenção”, e o hoje o que temos?

Hábitos ou comodismo?

Nossa vaga percepção diz que, nossos pressupostos sobre o que é loucura e o que é sanidade, o que é verdadeiro e o que é apenas um hábito adquirido depois de anos tentando nos adaptar a um mundo cheio de falsidades.

Eu tenho um tipo de liberdade da qual Sócrates falava, a liberdade da inteligência e da clareza que cada um de nós trouxe ao mundo ao nascer. Um encantamento e uma espontaneidade que tornam as crianças tão belas, e quando faltam aos adultos, os fazem parecer tão tristes e melancólicos.

Como uma caixinha de surpresa, a mente humana, livre que conceitos e preconceitos, há de ser a maior aliada neste caminho em busca desta liberdade da consciência e da manifestação humana, e todos aqueles que se colocam a mergulhar neste vasto Universo de infinitas possibilidades e abrir a própria mente para uma nova visão da realidade, descobrirá todos os tipos de surpresa ali dentro.

E mais, se você assumir o risco de quebrar os velhos paradigmas – não para substituir os antigos por outros, mas para abrir espaço de deixar a LUZ (conhecimento/informação) entrar, poderá descobrir que perder o juízo poder ser uma experiência maravilhosa.

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Ninguém tentará arrancar o que há de mais preciso para um povo, onde cada um, mesmo nas coisas mais íntimas, tem por hábito defender intrepidamente o seu 'direito'. (Rudolf Von Jhering. A Luta Pelo Direito)

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"A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro". Albert Einstein