Carta


Há muito tempo sim, que não lhe escrevo.

Ficaram velhas todas as notícias.

Eu mesma envelheci e entretanto não me esqueço de todas as coisas que foram prometidas durante a sua campanha.

A transformação social que era eminentemente apregoada por suas palavras, nem a esperança plantada no coração de cada brasileiro, miserável ou não, que acreditou no seu discurso.

Eu sei que um país com tanta desigualdade social não terá todos os seus defeitos resolvidos em dois anos ou um pouco mais, mas a comissão dos direitos direitos humanos diz que a desigualdade social é uma praga e deve ser combatida, e aqueles que tem fome, que não tem direitos e que não tem nada, possume a única coisa que rege o ser humano: a ESPERANÇA.

A esperança de transformação da estrutura capitalista massacrante em administração simbiotica não espera mais que o tempo da digestão.

Assim sendo, hoje venho não cobra-lhe as promesas, ainda falta muito tempo.

Venho aqui lembra-lhe delas, pois muitas vezes quando chegamos no meio do caminho não nos lembramos mais do ato que nos levou a dar o primeiro passo.

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Ninguém tentará arrancar o que há de mais preciso para um povo, onde cada um, mesmo nas coisas mais íntimas, tem por hábito defender intrepidamente o seu 'direito'. (Rudolf Von Jhering. A Luta Pelo Direito)

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"A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro". Albert Einstein